Editora: Martin Claret
Páginas: 128
Sinopse: O homem sempre sentiu medo, sobretudo daquilo que não pode entender,do
incerto e — porque não dizer — do proibido. Talvez por isso o horror
tenha algo que nos afaste, mas que também nos atraia e nos deixe
fascinados. E foi desbravando essa estranha e ambígua sensação que o
contista, crítico e poeta norte-americano Edgar Allan Poe se consagrou
como um dos mestres do gênero do terror e o pai da literatura policial.
Ambientes sombrios, ruas desertas, esquinas escuras, mansões malditas,
assassinatos misteriosos e personagens sobrenaturais compõem a atmosfera
gótica que tanto marcou suas histórias de terror. Poe detém o poder de
envolver o leitor desde a primeira frase. Ele nos conduz pelo conto,
deixando escapar apenas o que devemos saber naquele momento, mantendo o
suspense até o desfecho invariavelmente inesperado.
Mas suas fina ironia, seu sarcástico humor e suas inigualáveis lógicas e
sagacidade também são elementos que cunharam a obra desse homem que
influenciou de forma decisiva o conto moderno de horror.
Ler as histórias de Edgar Allan Poe nos faz regressar aos tempos de
infância, em que os maiores medos despertavam o horror, mas também
deixavam um estranho desejo de sentir o corpo arrepiar, só mais uma vez.
Uma experiência inigualável.