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sábado, 4 de março de 2017

Cisne Negro - Loucura e Perfeição

Black Swan
O filme "Cisne Negro", lançado em 2011 e com direção de Darren Aronofsky, estava em minha lista uma das muitas desde que vi os primeiros comentários, mas devido a fatores pessoais vestibular e faculdade sempre adiei.

Mas isso mudou esse ano porque finalmente eu tive um tempo e a Netflix adicionou o filme ao catálogo deles (Netflixteamo!)

E eu assisti assim que pude, pois não poderia esperar mais (depois de tantos anos) para conferir a atuação que rendeu a Natalie Portman o Oscar de melhor atriz, além de diversos outros prêmios pela atuação.


O filme traz a história de Nina Sayers, uma bailarinha novaiorquina que sonha em ser  a protagonista da apresentação de "O lago dos Cisnes" em sua companhia. Toda a técnica, precisão e delicadeza fazem de Nina uma ótima bailarina e lhe garantiriam o papel da doce e inocente Odete, o Cisne Branco. Mas para o diretor da companhia falta-lhe a emoção e entrega para ser a outra parte dessa história, o Cisne Negro, a cruel e impulsiva irmã de Odete.

No decorrer da história acompanhamos a busca de Nina pela perfeição e sua obsessão com o papel. Sentimos o ir e vir de sua consciência e de sua moral, a luta frenética entre libertar todo o caos que a habitava e seguir a postura e suavidade que sempre manteve.

A narrativa do filme e a visão do diretor são focadas em mostrar Nina e nos ligar ao caos dentro dela. E pela minha interpretação a relação conturbada de Nina com os demais personagens do filme também ressaltam o conflito interno da protagonista. A mãe a incentiva a perfeição, a pressiona e julga. O diretor gera nela desejo e impulso, mas também pressiona pela forma e emoção. E a própria Nina se pressiona e se leva até ultrapassar todos os limites, principalmente ao ver potenciais concorrentes tomarem seu posto. Pressão, perfeição e controle são guias desse enredo.

A fotografia sempre traz nunces entre o doçura virginal até o caos emocional. As cenas sempre estão cheias de espelhos e reflexos, o que ressaltou pra mim a visão mais intimista da história e a ligação de tudo com dilema da protagonista, sua divisão entre divino e profano. A total pertubação da protagonista.

A atuação e o roteiro me prenderem do começo ao fim e como deve ser o filme proporcionou momentos de dúvida sobre o que era real e o que não era. Um dos meus filmes favoritos e mesmo que seja a opinião de uma mera espectadora, posso pedir-lhe que dê uma chance a essa obra tão profunda e bela? Talvez muito provavelmente não verá o mesmo que eu, mas sem dúvida verá algo impressionante.



Todos temos uma dualidade dentro de nós, qual a sua?


3 comentários:

  1. Olá, esse é um filme que quero muito ver, desde a época do lançamento. Pelas imagens que já vi, ele parece ter um visual belíssimo, além da história interessante e do elenco. Ótimo post!

    petalasdeliberdade.blogspot.com

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  2. Esse filme é muito bom vale a apena assistir,super recomendo,e aprovo,ele tem uma história muito interessante,parabéns pelo post.

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  3. Natalie é uma atriz fascinante, quero muito ver o filme parece ser muito interessante.
    Abraços

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