Editora: Novo Conceito
Páginas: 400
Sinopse: Quando Ruth Saunders recebeu o telefonema de uma rede de
televisão dizendo que sua série original seria levada ao ar, ela quase não
acreditou. Embora tivesse passado a vida escrevendo, não pensava seriamente que
seu roteiro (autobiográfico!) sobre uma mulher jovem, com excesso de peso, que
vivia com a avó, e que decidira se mudar para Miami para fazer fortuna, pudesse
ser realmente interessante para alguém. Tudo o que ela queria era ver sua série
entre os comentários do público e das revistas especializadas, mas Ruth foi
acordada bem depressa de seu sonho... Atores de cabeça vazia e ego inflado, e
burocratas da emissora transformaram seu roteiro para atender a múltiplos
interesses... Todo o esquema criado para se colocar uma série no ar é,
ironicamente, narrado por Jennifer Weiner, ela mesma uma veterana da TV. As
esperanças de Ruth são sistematicamente frustradas: os acionistas da rede
insistem em uma revisão sem sentido, sua personagem principal, uma mulher cheia
de curvas, passa a ser quase anoréxica, e a avó, Nana, de mulher madura e
sofisticada passa a uma ninfomaníaca da terceira idade. Divirta-se com a
escrita espirituosa e cativante de Jennifer Weiner e sua deliciosa capacidade
de fazer valer, em cada um de seus livros, os sentimentos de todas as mulheres.
Hey gente!
Nosso assunto hoje é “Dias Melhores Virão”. Ele conta a história de Ruthie
Saunders, uma mulher jovem que quando criança sofreu um grave acidente que a
deixou com diversas cicatrizes pelo corpo, além de órfã. Mas graças a adorável
avó materna, Rachel, ela teve uma família e um pouco de normalidade na confusão
que foi sua infância passando de hospital em hospital.
Mas os
detalhes sobre a vida de Ruthie vão sendo dados lentamente, para que pouco a
pouco nós entendamos a insegurança e motivações da personagem. Que é apaixonada
por séries de TV e sonha em ser uma roteirista. Após anos sonhando, Ruthie
escreveu seu primeiro roteiro definitivo de um piloto (primeiro episódio) e o
mandou para a seletiva.
E ele foi
aceito! Maravilha! Bem... Nem tanto, pois os investidores não terão dó nem
piedade e se quiserem mudar algo por motivos fúteis, eles vão.
Ruthie
aceita diversas exigências, mesmo infeliz com elas, mas luta pouco. Afinal ela
sabia que haveria mudanças e a história que ela escreveu vai para a TV, é isso
que importa, certo? Só que e se a história perder sua essência? E se não for
mais o que ela sonhou?
A narrativa
em primeira pessoa traz a Ruthie contando sua história com alguns flashbacks
que nos mostram sua infância, adolescência, sofrimentos, diversões e
desencontros amorosos. Caracterizando alguém marcada pela vida desde cedo. Há
leveza na história no relacionamento com avó, Rachel, que é um amor de pessoa,
o tipo de personagem perfeita para ser uma avó. (dãh!) E na interação com os “Daves”,
Big Dave e Little Dave, antigos chefes de Ruthie e atualmente seus amigos e
colegas, dois piadistas natos! Eles são como irmãos que se amam e odeiam.
O enredo se
passa no cotidiano, retratando como é feita uma série de TV, desde as seleções
até a análise dos níveis de audiência, além de contar como a vida dos
personagens vai mudando após o inicio da produção. Ruthie por ser uma viciada
em séries faz diversas referências a elas em sua narração. Para os viciados
(a.k.a. a resenhista que vos fala) o reconhecimento é imediato. A mais citada é
As Super Gatas (The Golden Girls), favorita de Rachel e Ruthie.
A minha
leitura foi um pouco lenta, pois não me apeguei a Ruthie tanto quanto esperava.
E os capítulos longos não ajudaram, o que me motivava eram as piadas sarcásticas
e referencias as séries. Além da expectativa no crescimento interno da
protagonista. Pois para mim, essa uma história é sobre autoconhecimento, é a
descoberta de sua própria força.
Ajudou também
a diagramação da Novo Conceito ser simples e ter uma fonte em tamanho bom, não
foi cansativa aos meus olhos. A capa é simples e apesar de representar a
história, acho que uma melhor poderia ter sido feita.
Após a
leitura, o classifiquei como chick-lit, já que conta a história cotidiana de
uma mulher e, no caso, uma mulher adulta. Ah... Pensando nisso temos algumas
cenas mais quentes, não muitas, mas elas existem.
Indico o
livro para quem gosta de chick-lit e de histórias sobre crescimento.
Resenha postada em parceria com o site Arca Literária.
gostei da ressenha, nao conhecia o livro. Interessante a historia pois fala dos padroes de beleza que impomos na sociedade, ao colocar a personagem da serie quase anorexica...gostei ! :)
ResponderExcluirhttp://www.jacknuit.com.br/
Esse lado mais voltado a critica é bacana e também me motivou a continuar a ler, pois nem só de Barbies vive o mundo.
ExcluirOlha eu gostei bastante da sua resenha, mas ao ler seu ponto de vista e saber que os capitulos são longos eu acabei desanimando um pouco. Eu tenho o livro na minha estante. Comprei na Bienal de SP, mas eu ainda não o peguei e esse vai ser meu grande problema, porque além de não gostar de livro parado e que não me envolve, eu odeio livros que tem capitulos mto longos. Isso meio que cansa mesmo. Mas espero ter uma visão diferente de vc sobre a história e gostar bastante do que for ler =]
ResponderExcluirParabéns pela sua resenha viu?
lovereadmybooks.blogspot.com.br
Quando ler, me manda a resenha porque quero saber outras opiniões! :D
ExcluirOlá, Anna. Tudo bem?
ResponderExcluirConfesso que essa narrativa em primeira pessoa e essa jornada de autoconhecimento não me pareceu nada atrativa. Acho que não iria conseguir me apegar a protagonista e nem a obra.
Dessa vez, passo a leitura.
M&N | Desbrava(dores) de livros - Participe do nosso top comentarista de janeiro. Você escolhe o livro que quer ganhar!
Acho que também não me apeguei a Ruthie, não sei, mas não havia aquela vontade louca de saber mais e mais e mais. Apenas queria terminar.
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