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segunda-feira, 18 de agosto de 2014

O último Ponto - Edson Monteiro



Editora: Novo Século
Selo: Talentos da Literatura
Páginas: 140
Sinopse: UMA SÁBIA COMPETIÇÃO, MUITO ALÉM DAS CARTAS Orquestras, bailes, danças, jogos. Este ciclo já faz parte da incrível jornada do brasileiro Juan Carlo, e da do argentino Jean Lucka. Ainda mais quando os dois, após terem ganhado um bom dinheiro em um cassino de Buenos Aires, acabam parando em um transatlântico que parte da capital portenha em direção à Barcelona. Porém, durante esta tumultuada viagem, que parece ter surgido por força do destino, acabam descobrindo que amam a mesma mulher. É o que faltava para protagonizarem um duelo entre razão (Jean) e a emoção (Juan)! E eis que essas duas naturezas opostas resolvem travar uma disputa inteligente, que poderá marcar a vida deles para sempre. Quem sairá vencedor deste triângulo amoroso? E a quem Katharine entregará seu legítimo amor?

Palavras:

A concisão é uma arma de dois gumes, podendo ser o maior aliado de um autor ou seu maior problema. 

Juan Carlo Vicenzo, brasileiro, e Jean Lucka Barthollo, argentino, são grandes amigos de características e desejos diferentes. Mas ao ganharem uma imensa quantia em dinheiro suas personalidades divergentes começam a se chocar e eles se separam. 
Só que o destino é traiçoeiro e os uni novamente, dessa vez em um navio e interessados em uma mesma mulher
Não falarei mais sobre o enredo, pois esse é um livro bem curtinho. A narrativa em terceira pessoa é concisa e relativamente ágil, graças aos capítulos curtos e a linguagem simples.
Ele traz falas marcantes que geram uma reflexão sem serem forçadas e em alguns momentos elas são até poéticas. Elas se encaixam bem no contexto sem que a história perca seu ritmo.
Os personagens Juan Carlo e Jean Lucka são os grandes opostos, emoção e razão. Nenhum conquistou minha torcida absoluta, mas gostei bastante de ver que um não anula o outro e que sempre há o que aprender. Achei bem curiosa a escolha do nome de Juan Carlo, pois não acho que seja um nome comum no Brasil.
A concisão, como eu disse no inicio da resenha, pode ser boa ou ruim, aqui o lado bom é a contribuição dela a agilidade da história; o lado ruim, é que alguns pontos mereciam mais atenção, pois foram bem rápidos e sem muitos detalhes. Paradoxalmente a essa opinião, o final da história marcou, em minha opinião, por ter sido rápido e dito da forma mais simples, pois assim se tornou mais tocante. Mesmo o meu lado racional não o aceitando completamente pela falta de uns detalhes (como eu já disse).
A fonte é agradável, possui tamanho e espaçamento médios, facilitando a leitura. A cada início de capítulo uma combinação de quatro cartas aparece, lembrando bem o ar de competição e jogatina onde tudo começou.
Falando em jogos preciso dizer que a sinopse traz uma sensação de duas mentes em um intenso duelo, mas não é bem assim, temos a rivalidade, entretanto não é ela que conduz a narrativa como um todo. Sendo um complemento a história. 
E finalizando a resenha, recomendo a todos que leiam, pois cada trecho traz uma mensagem bem interessante a se pensar e é uma história agradável para acompanhar, mesmo com uns probleminhas.
Ela perdeu pontos por ser simples demais em algumas explicações e não ser o que imaginei (esse é o problema das expectativas). E ganhou por conter tantos trechos marcantes em tão poucas páginas.


Imagens e Trechos:

“[...] Ao invés de se martirizar, esperando mudanças por parte das pessoas, por que não reflete e tenta mudar sua própria visão diante dos fatos?”

“[...] Não podemos adivinhar, julgar, nem mesmo condenar espécie alguma de comportamento, por mais que o achemos estranho, pois aprendemos com todos. [...]”

Classificação: 


Bem, esse livro fez parte da Maratona Eu Sou Doideira II e eu tive que escolher um música para ele, para saber qual clique aqui.

14 comentários:

  1. Olá Anna!

    Eu gostei muito dessa capa, já tinha visto ela algumas vezes, mas não fazia ideia do que se tratava. Você me deixou curiosa,vou colocar o livro na minha lista de leitura, mas não vai ser pra agora.

    http://refugiorustico.blogspot.com.br/

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    1. Que bom que consegui te deixar curiosa!! :D Assim que puder leia e me conte o que acha! ;)

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  2. Eu gostei bastante da premissa do livro, o tema é sem dúvidas muito interessante e fiquei curiosa. Só não curti a capa. Pena que a obra tem pontos fracos.

    memorias-de-leitura.blogspot.com

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    1. Sério?? Eu escolhi esse livro parcialmente pela capa! kkk Mas ok ;) Sabe toda obra tem pontos fracos, não deixe que isso te desanime.

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  3. Gostei muito do estilo do livro, mas a capa não ajuda né?
    Boa dica!
    Beijinhos
    Rizia - Livroterapias

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    1. Gente, estou achando que só eu gostei dessa capa. Mesmo sendo bem simples kkk

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  4. Por mais que a premissa do livro me interesse um pouco, não sei se leria o livro. Acho que essa capa esta me brochando total kkkkkk Se a história for realmente boa, merece uma capa melhor. (Minha opinião)

    Abraços
    www.booksever.blogspot.com

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    1. De fato eu sou uma das únicas que gostaram da capa. kk Como está tendo uma rejeição ao livro pela capa, digo que ele merecia então uma nova, mas ainda gosto dessa.

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  5. Eu gostei do livro, Ana. Independente dos pontos, a história do livro me atraiu bastante. Nunca tinha visto um livro que tratasse de cartas e afins. Marquei o livro como vou ler no skoob e espero ter essa oportunidade. Gostei demais :D

    M&N | Desbrava(dores) de livros - Participe do nosso top comentarista. São 6 livros para escolher e 2 ganhadores.

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    1. Também espero que possa ler em breve, mas o tratar dele de carta é mais no começo. Depois o "jogo" muda.

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  6. Oi Anna, tudo bem?

    A Novos Talentos tem ótimos livros. Gostei da sua resenha e a capa de O Último Ponto é linda

    beijos
    Kel
    www.porumaboaleitura.com.br

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    1. Aaeh!! Bem-vinda, Kel, ao grupo que gostou da capa!! hehe A NT tem mesmo publicado uns livros muito bons!

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  7. Hey!

    Achei interessante essa divergência toda entre eles, é quase como se eles se completassem, espero que no fim do livro eles voltem a ser amigos. Enfim... Muito azar se apaixonarem pela mesma mulher né? E em um navio ainda, tem nem pra onde fugir kkkkkkk. Enfim, parece bem interessante, mas tenho um problema sério com essa concisão toda, costumo fugir de livros muito curtos.

    Beijos
    http://escolhasliterarias.blogspot.com.br/

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    1. Eu até gosto dos livros curtos, mas independe de qualquer coisa a história tem que ser bem trabalhada.
      Sobre o final, não posso falar muito, mas foi emocionante e um choque. Se interessar pela mesma pessoa não deve ser nada fácil e no caso deles não foi mesmo!

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