Editora:
Novo Conceito
Páginas: 336
Sinopse:
Sem
telefone. Sem SMS. Sem e-mail. Sem TV. Sem internet. Sem saída. Bem-vindo a
Ilha Fênix.
Na teoria,
ela é um campo de treinamento para adolescentes problemáticos. Porém, os
segredos da ilha e suas florestas são tão vastos quanto mortais. Carl Freeman
sempre defendeu os excluídos e sempre enfrentou, com boa vontade, os valentões.
Mas o que acontece quando você é
excluído e o poder está com aqueles que são perversos?
Palavras:
Carl Freeman tem 16 anos
e é considerado um delinquente juvenil. Isso porque ele já brigou com mais
valentões do que pode se lembrar. Mas Carl é assim, não importa se conhece ou
não a pessoa, se ela for frágil e houver um valentão a perturbando ele entra em
ação e a defende usando os punhos por instinto. Ele sabe que não é o mais
correto, só que ele não consegue ver uma injustiça assim. Esse instinto
protetor rendeu ao garoto diversas idas ao tribunal, e a última vez
mudou o destino dele.
O Juiz o
enviou a Ilha
Fênix, um lugar conhecido como um campo de treinamento militar para
jovens delinquentes, caso se comporte sua ficha será limpa. Mas será isso a
plena verdade?
Carl faz amigos e
inimigos bem rápido, mas os lados não estão traçados quando a ilha
esconde mais mistérios do que se pode medir. Alguns desses mistérios estão
contidos no diário de outro garoto que esteve na ilha, antes de Carl. E nosso
protagonista descobriu esse diário...
Hic sunt dracones – Aqui há dragões
Com uma narrativa
em terceira pessoa, ágil e envolvente, Dixon nos leva pelas rotinas de
treinamento de uma forma que só atiça a curiosidade. Os capítulos curtos e
diversas cenas de ação contribuem para dar velocidade à obra e nos envolver.
O personagem
principal é cativante e mesmo não sendo da forma mais correta, luta por uma
causa justa. O vilão
é cativante e tem razão em alguns momentos, mas é meio perdido em seus sonhos
utópicos e delirantes pelo poder e pela conquista. Posso quase ver a loucura e
a paixão característica de um extremista nele. Os secundários são interessantes,
mas a sua visibilidade é voltada mais a ligação deles com Carl.
A diagramação ficou linda, mas algumas falhas ocorreram, pois pude notar em alguns momentos
falta de pontuação, como os travessões em algumas falas. A capa segue o padrão dos EUA e é
perfeita para a história, não consigo pensar em uma melhor.
Estou bem
curiosa para entender melhor os esquemas do vilão e seus pupilos/seguidores. Por ser esse
um livro introdutório a série, muitas perguntas ficaram sem resposta.
Ganchos para os
próximos livros não faltam, ao mesmo tempo em que o final é muito bom e um
pouquinho mais rápido do que eu queria. Envolvi-me tanto com a história que não
consigo pensar em uma “nota” inferior a 5 borboletas.
Essa é uma
história que trata sobre até onde você iria para defender os seus ideais e
princípios. E se seriam eles os mais corretos. Indico a leitura aos apaixonados
por histórias ágeis e com reviravoltas que te entusiasmam e preocupam. Além é
claro daqueles que amam cenas de ação.
Imagens e Trechos:
“– Esse menino parece muito impressionado.
– É. Ao
que parece, o Ancião é muito diferente dos outros sargentos. Tipo um guerreiro
fodão superpoderoso ou coisa assim. Mais inteligente e muito mais
perigoso. Vire a página e olhe.”
“Podem me bater por trás e me espancar enquanto
estou inconsciente e me trancar nesta jaula, mas não podem determinar quem eu
sou. Podem me negar água e comida, mas não podem me mudar. Podem atirar em mim
pelas barras desta cabine ou me pendurar no mastro da bandeira ou me jogar aos
tubarões, mas não podem me fazer gritar nem implorar. Não vou deixar. Sou eu
quem determina o que sou. Não vou pedir misericórdia. Não vou demonstrar
fraqueza. Vou ser forte. Se me matarem, vão se lembrar da minha força; vou
força-los a viver com a lembrança da minha força para sempre.”
“– Minha decisão
de facilitar sua direção pode parecer ousada, mas isso não deveria incomodar
alguém como você. A vida é feita de escolhas. As pessoas fingem que essas
escolhas são simples, certo versus errado, bom versus mau, cara ou coroa, você escolhe,
mas, no mundo real, enfrentamos dilemas. Não há respostas simples. Nada é preto
no branco, tudo é cinza. Você e eu sabemos disso.”
“[...] Haviam matado. E sobrevivido. Não havia
modo de superá-los.
Carl procurou uma arma. Pegou uma pedra.
Essa resenha também foi publicada no Arca Literária
Ps.: Sei que são muitos trechos, mas todos foram importantes para mim... e olha que tirei vários dessa resenha, afinal vocês merecem as várias surpresas.
Adorei essa deliciosa resenha. Esse livro parece incrível. A diagramação dele é perfeita. Preciso ler urgente.
ResponderExcluirM&N | Desbrava(dores) de livros
A diagramação é linda mesmo e ele é incrível kkk
ExcluirFiquei animada para ler, parece incrível! Preciso dar uma olhada *.*
ResponderExcluirBeijos
Obcecados Por Livros
Olhe mesmo! Essa história vale muito a pena! Simplesmente apaixonei
ExcluirQue mundo maravilhoso você tem aqui, e que talentosas são parabéns pelo excelente trabalho.
ResponderExcluirE que resenha maravilhosa despertando-me o desejo de conhecer um pouco mais. Beijos
Obrigada! Explore bastante! ;)
ExcluirUau!!! Que trechos maravilhosos foram esses que você escolheu??? Fiquei apaixonada só por essa prévia, depois de ler sua resenha mal posso esperar pra ler. O modo como você descreveu a narrativa rápida e as perguntas sem respostas que dão gancho para os próximos livros, me fez lembrar bastante Maze Runner que é uma das minhas séries preferidas. Agora que o filme está para sair e eu estou ainda mais apaixonada e ansiosa por Maze Runner, estava mesmo a procura de uma leitura similar para me distrair até setembro kkkk. Vou comprar esse livro o mais rápido possível kkk.
ResponderExcluirBeijos
www.antesdos40.com.br
Compre mesmo! Enquanto isso, eu vou procurar sobre Maze Runner, quem sabe não é uma boa opção até o lançamento do segundo livro do Dixon...
ExcluirOi Anna!
ResponderExcluirEsse livro parece ser muito bom! Adoro livros de ação assim.
Beijos,
Sora - Meu Jardim de Livros
Se gosta de livros de ação vai amar esse! Sério! (assim espero)
ExcluirLi o livro faz pouco tempo e concordo com a sua resenha, principalmente na parte sobre o vilão, até compreendo o objetivo dele, só acho que ele poderia cumpri esse objetivo de uma forma diferente .
ResponderExcluirFormas diferentes realmente não faltam, mas o que eu quis dizer é que a revolta por causas das injustiças que ele apresenta é compreensível, mas que ele se perdeu e se tornou um extremistas, algo que não é nunca positivo, pois quem vai a extremos demais não enxerga bem o todo.
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