Editora:
Novo Conceito
Páginas:
480
Sinopse:
A policial Heather Kennedy
está em seu trabalho mais difícil: seus métodos de investigação
são criticados e ela está sendo assediada por colegas rancorosos
porque não lhes dá atenção. Até que lhe é atribuída o que
parece ser uma investigação de rotina, sobre a morte acidental de
um professor da Faculdade Prince Regent, mas a autópsia deste caso
volta com algumas descobertas incomuns: o inquérito vincula a morte
deste professor às de outros historiadores que trabalharam juntos em
um obscuro projeto sobre um manuscrito do início da Era Cristã. Em
seu escritório, Kennedy segue com sua investigação e logo se
preocupa com o rumo para onde está sendo levada. Mas ela não está
sozinha em sua apreensão. O ex-mercenário Leo Tillman — seu
futuro parceiro — também tem angustiantes informações sobre
estes crimes. E sobre a misteriosa organização mundial a que os
crimes se relacionam… Escondido entre os pergaminhos do Mar Morto,
um códice mortal pretende desvendar os segredos que envolvem a morte
de Jesus Cristo. Entre um terrível acidente de avião no deserto
americano, um brutal assassinato na Universidade de Londres e uma
cidade-fantasma no México, Manuscritos do Mar Morto é o mais
emocionante thriller desde O código Da Vinci.
Palavras:
Primeiro uma confissão: eu só li esse
livro porque o segundo me interessou. Não que Manuscritos não tenha
me interessado na época de seu lançamento, mas o próximo (O
Código do Apocalipse)
deixou-me ainda mais curiosa.
Segundo, vamos a história: tudo começa
com a
queda de um avião,
próximo à uma cidadezinha no deserto norte-americano, o que causa a
morte de diversas pessoas. Tudo indica que foi um acidente, mas o
delegado Gayle
viu algo estranho nessa história.
Depois vamos à Inglaterra e conhecemos
Heather
Kennedy, uma policial
que preza pelo cumprimento exato a lei e que está enfrentando
diversos problemas na corporação devido a essa postura, pois seu
depoimento colocou sua carreira e de seus ex-parceiros em risco.
Devido a essa rixa com outros policiais, Kennedy foi designada à um
caso de
assassinato que estava
parado há três semanas. Além disso, ela tem um novo parceiro que
acabar de se tornar detetive,
Chris Harper.
Leo Tillman é
um ex mercenário que perdeu a mulher e os três filhos há treze
anos, mas ao contrário de todos os que chegaram a investigar o
desaparecimento na época, ele não tem dúvidas que eles estão
vivos. Seu objetivo em todos esses anos foi e continua sendo
encontrar sua família e pegar o sequestrador.
Três histórias ligadas por um nome:
Michael
Brand. Mas vai além, é
o que nos mostra o autor, pois Michael Brand não age sozinho, não
age em um único tipo de crime, mantém hábitos que o delatam, mas
não entregam. Ele é minucioso, seu pessoal gosta de códigos e não
hesita em eliminar quem for considerado uma ameaça.
No meio disso, temos os
Manuscritos do Mar Morto,
o Rum,
não a bebida, mas o códice, que é uma versão perdida do Evangelho
de João (talvez até
algo mais) e diversos assassinos
tão parecidos entre si quanto fatais.
Acho que deu para perceber que temos
muita história e acredite, essa é só uma parte dela. Há muito a
desvendar e o enredo
foi construído de forma a ir mostrando pouco a pouco os fatos que
revelam o que está escondido em cada página e a cada atitude. Por
exemplo, mesmo depois de lidas umas 70 páginas do livro, eu ainda
não conseguia imaginar como iriam histórias tão diferentes e em
lugares tão opostos se unirem, mas ao terminar, cada detalhe que eu
repassei fez todo sentido e se enquadrou perfeitamente no todo.
Passamos por diversos lugares, desde o
Leste Europeu até a América do Norte, e a descrição
dos lugares foi boa o suficiente para imaginarmos, mas senti que
foram evitados maiores aprofundamentos em alguns momentos, enquanto
em outros vemos tudo em detalhes.
Todos os personagens
são interessantes e tão humanos quanto é possível criar, suas
histórias principais e secundárias nos cativam e ajudam a
entendê-los e explicam suas atitudes, mas isso é feito aos poucos,
assim como a revelação dos fatos que já mencionei.
Incomodou-me
um pouco quando o autor dava uma pausa meio brusca nas cenas que se
desenvolviam e explicava excessivamente como funcionava uma
determinada arma ou outro tipo de detalhe. Apesar de ser incomoda, a
ideia é interessante por agregar mais informações à
história e demonstrar que o autor tem um conhecimento vasto sobre os
assuntos que se propôs abordar, acredito que poderia haver uma forma
melhor de fazê-lo.
No mais, convido todos que gostam de
livros de ação
com bases teológicas a
ler (e a
comentar aqui) sobre
ele. Se você não conhece o estilo, tenha em mente que o maior nome
dele no momento é Dan Brown, que infelizmente ainda não li.
Imagens e Trechos:
“— Eram Ravellers. Estavam todos
no grupo. E...
Ele esperou. Nada mais veio.
— Alô?
— Estavam trabalhando na mesma
tradução.”
“Em sua jornada para o oeste através
da Europa, ele adquirira consciência como nunca antes de que era
tanto a caça como caçador.”
“—E você deveria ter medo dele. Ele é simplesmente estúpido demais para saber quando já perdeu ou quando se render. Vai ignorar aquele bilhete. Não vai parar de procurar. Um dia, ele vai olhar nos seus olhos, Kuutma, e um de vocês vai piscar.”
Classificação:
Essa resenha também foi publicada no Arca Literária: aqui
Oi Anna! Eu fui lendo e pensando no autor Dan Brown e no final você citou ele. Eu gosto de narrativas neste estilo, não li nada do autor, mas pelos seus comentários é uma história interessante, só fiquei preocupada com as pausas para explicações que o autor dá, isso geralmente quebra o ritmo da história.
ResponderExcluirBjos!!
Cida
Moonlight Books
Oie! A narrativa é muito boa e nos envolve.
ExcluirAs pausas realmente quebram um pouco o ritmo, mas acho que dá para superar tranquilamente.
Hey
ResponderExcluirAcredita que também lembrei de Dan Brown quando vi sobre esse livro?
Também recebi ele, mas ainda não o li e sim, também me interessei mais pelo segundo.
Adoro histórias com localidades diferentes, mas espero que não seja cansativo.
Ótima resenha!
bjs e uma ótima terça
Nana - Obsession Valley
Leia! Não é muito cansativo.
ExcluirOie,
ResponderExcluiracho que não vou gostar do livro então, odeio narrativas longas, principalmente quando param uma cena legal para ficar falando detalhes inúteis!
bjos
http://blog.vanessasueroz.com.br
Como eu disse, também não sou muito fã dessas pausas. Mas acredito que dá para superar, pois o livro tem uma fluência boa, mesmo com elas.
ExcluirConfesso que esse livro não chamava muito minha atenção, mas depois da resenha curiosa já para ler.
ResponderExcluirBjs
http://eternamente-princesa.blogspot.com.br/
Fico feliz por você ter ficado curiosa! :D
ExcluirEstou muito interessada em ler os livro, e assim como você, fiquei mais curiosa por conta do segundo. Mas estou com um pouco de receio do livro ser arrastado. :(
ResponderExcluirBeijos.
www.daimaginacaoaescrita.com
Oii Anna!
ResponderExcluirFaz algum tempo que estou com esse livro aqui, mas ainda não me senti muito motivada a lê-lo. :s
Mas confesso que a sua resenha mudou um pouco esse meu sentimento e me deixou curiosa quanto à leitura! :D
Beijos!
Eu pretendo ler essa obra em breve. Ela é exatamente do gênero que me agrada. Parece ser incrível.
ResponderExcluirM&N | Desbrava(dores) de livros - Participe do nosso top comentarista de Maio
O meu primo me emprestou esse livro e estou para começar ele. Mas já desanimei em saber que vai ter continuação.
ResponderExcluirBlog Prefácio
Oi, Gabby!
ResponderExcluirEu queria muito ler esse livro, mas daí disseram que a leitura é um tanto arrastada... E eu curto livros que vão rapidinho, sabe? :s
Mesmo a sua resenha sendo incrível, ainda não me cativou \:
Beijão,
Natalia Leal
Páginas Encantadas
http://www.paginas-encantadas.blogspot.com