Divergente – Veronica Roth

Editora: Rocco

Páginas: 502

Sinopse: Beatrice Prior é uma adolescente que acaba de completar 16 anos, ela e seu irmão Caleb estão prestes a passar por uma escolha que poderá mudar tudo em suas vidas. Tudo depende do resultado de um teste.

Abnegação... Amizade... Audácia... Erudição... Franqueza... ou ser um sem facção? Qual escolher?

Palavras: Uma escolha pode transformar você.

Quero começar falando que a frase na capa é realmente incrível e resume tudo que acontece com a personagem principal... Mas vamos pelo começo?

Chicago teve que mudar para que a ordem não fosse perdida, hoje ela é dividida em cinco facções que juntas mantém a ordem, são elas: Abnegação, Amizade, Audácia, Erudição e Franqueza. (escolhi uma quote que mostra como as facções fazem isso). Ainda existem os sem facções, que não foram aprovados pelos testes de admissão de suas facções ou que desistiram de tentar, mas que mesmo assim são importantes para a manutenção da ordem.

Todo jovem ao completar dezesseis anos deve escolher a qual facção pertencerá. A escolha consiste em ficar com a família na facção onde nasceram ou mudar e tentar ser de uma nova facção. Qual escolher?

É a maior dúvida de Beatrice, uma jovem da Abnegação, que acaba de passar pelo teste de aptidão e que conquistou um resultado inesperado pela própria garota e por sua examinadora que a disse para guardar o segredo se quisesse permanecer viva.

A narrativa é feita pela própria Beatrice, que ao escolher sua facção, opta pelo nome Tris. Conhecemos Tris seus medos e o desenvolvimento de sua coragem escondida. A leitura é rápida, envolvente, mas no inicio somos apresentados as dúvidas da Tris sobre qual facção escolher e sobre como será o teste de aptidão, enfim, é apresentada a sociedade distópica em questão, então ele é mais lento, entretanto não achei que foi cansativo. Ela fala muito da família e notamos o quanto ela os ama, mas está preocupada consigo mesma também...

Os personagens são bem interessantes, mas não foram tão marcantes pra mim do que a história das facções e suas rixas (ansiosa por mais informações dos próximos). Obviamente, houve algumas exceções, como o Quatro (suspiros!) por força e sagacidade, Tris por tudo (me identifiquei com algumas atitudes e pensamentos dela), Natalie, mãe de Tris, por me surpreender tanto, Jeanine soube ser a vilã fria que esperei vinda da Erudição (mais em Insurgente, por favor!). E Al me surpreendeu de uma forma negativa, pois não foi forte o suficiente...

A diagramação é agradável e a capa me agradou muito, confesso que ela foi um dos motivos que me fez mais interessada na história. A combinação das cores, o símbolo de uma das facções, a cidade, casou muito bem aos meus olhos.

Eu gostei da história, me evolvi e desejo ler os outros (Insurgent e Allegiant). O passado das facções me encantou de tal forma que como já disse queria muito mais sobre ele, que se tornou o personagem principal para mim. Acho que eles trazem muito mais detalhes sobre o mundo ao qual fomos apresentados.

Existe um conto extra chamado Free Four que é a recontagem de Capitulo de Divergente pela visão do Quatro. (Há um pouco de spoiler) Achei interessante conhecer mais sobre como ele se sentia sobre algumas coisas, deu a ele um lado um pouco mais frágil que a Tris demora um pouco a conhecer no livro principal. (Fim do pequeno spoiler)

Como já me alonguei por demais nessa resenha, finalizo dizendo que ele é indicado a quem gosta de distopias, YAs e histórias com muitas emoções e reviravoltas.

Imagens:

Trouxe hoje umas fanarts super fofas!! Primeiro a Tris e a mãe dela, pelas tatuagens sei que a cena nunca aconteceu, mas como eu disse a Natalie me surpreendeu muito. Segundo temos a Tris que elegi e depois temos Tris e Tobias... não é exatamente como imaginei, mas acho valida! kkkk

Trechos:

“[...] A Abnegação supriu nossa demanda por líderes altruístas no governo; a Franqueza providenciou líderes confiáveis e seguros no setor judiciário; a Erudição nos ofereceu professores e pesquisadores inteligentes; a Amizade nos deu conselheiros e zeladores compreensivos; e a Audácia se encarrega de nossa proteção contra ameaças tanto internas quanto externas. [...]”

“Escolher a Abnegação exigiria uma grande demonstração de altruísmo da minha parte, e escolher a Audácia exigiria uma grande demonstração de coragem, e talvez apenas a escolha entre uma das duas facções já seja uma comprovação de onde eu pertenço. Amanhã, essas duas qualidades se enfrentarão dentro de mim, e apenas uma poderá vencer.”

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