Olá
pessoas!
Aqui estou eu novamente trazendo um pouco de sensibilidade
à vossos dias, unindo o clássico
ao contemporâneo!
A
história(sim!
História!)
de hoje é a seguinte: Quem nunca se sentiu sem
chão?
Como se não houvesse lugar pra se esconder,
para
ir e nem
para onde
voltar?
Quem nunca sentiu que meteu
os pés pelas mãos
e deixou escapar
tudo aquilo que te
fazia feliz?
Carlos
Drummond de Andrade,
grande poeta e cronista da literatura brasileira narra essa situação
no poema “E agora José?”.
E
agora, José?
A
festa acabou,
a
luz apagou,
o
povo sumiu,
a
noite esfriou,
e
agora, José?
e
agora você?
você
que é sem nome,
que zomba dos outros,
você
que faz versos,
que
ama, protesta?
e
agora, José?[...]
Confesso
que nunca valorizei
muito esse poema, mas após interpretá-lo com uma maturidade
maior, fui capaz de reconhecer sua beleza
e seu valor.
Este que narra a história de um
homem que
perdeu
tudo que
tinha e todas as possibilidades
da vida, não conseguindo nem mesmo por
fim a
esta para esquivar-se do sofrimento.
Os
versos
de Carlos Drummond de Andrade assemelham-se
na história,
na forma
e no ritmo
a canção
interpretada por Avril
Lavigne(Amoooo!),
Nobody's
Home,
traduzida, intitula-se Ninguém
Em Casa.
"Se você gritasse,
se você gemesse,
se você tocasse,
a valsa vienense,
se você dormisse,
se você consasse,
se você morresse....
Mas você não morre,
você é duro, José!"
se você gemesse,
se você tocasse,
a valsa vienense,
se você dormisse,
se você consasse,
se você morresse....
Mas você não morre,
você é duro, José!"
Carlos Drummond de Andrade - E Agora José
"Seus sentimentos ela esconde
Seus sonhos ela não consegue encontrar
Ela está perdendo a cabeça
Ela foi deixada pra trás
Ela não consegue achar seu lugar
Ela está perdendo a sua fé
Ela caiu em desgraça
Ela está por todos os lados"
Avril Lavigne - Nobody's Home
E
vocês? Também acham que as histórias se assemelham?
Comente
e ajude-nos na construção dessa coluna! ;)
Oie!
ResponderExcluirAdoreii o post. Gosto muito de poemas.
Olha, eu acho que se assemelha sim.
Beijos*
Que bom que você gosta de poemas! Continue acompanhando a coluna:)
ExcluirVc fez um paralelo bastante interessante. Curti!
ResponderExcluirwww.reticenciando.com
Assim que vi a tradução da música da Avril me lembrei desse poema, não pude deixar de relaciona-los:)
ExcluirOi Karol!
ResponderExcluirEu adoro os poemas do Drummond e as músicas da Avril, mas nunca pensei em ligar um ao outro. Parabéns pela originalidade e criatividade, ficou bem legal!
Beijos,
Sora - Meu Jardim de Livros
Que bom que gostou! Continue acompanhando a coluna, sempre haverá coisas bem originais por aqui:)
ExcluirOi Karolina =)
ResponderExcluirEu sempre gostei muito das poesias do Carlos Drummond de Andrade, tanto que na época do colégio eu era uma das poucas da minha turma que sabia alguns deles de cor.
Na verdade da poesia brasileira ele e a Cecilia Meireles são meus autores favoritos ♥
Beijos;***
Ane Reis.
mydearlibrary | Livros, divagações e outras histórias...
@mydearlibrary
Sou fã deles, ao lado de Vinícius de Morais também são meus preferidos. Minha inspiração:)
ExcluirOi Karol!!
ResponderExcluirP/ começar, confesso q ñ gostava dos versos Carlos Drummond de Andrade, mas depois do post q li, fiquei impressionada. Realmente, agora q vi c/ outros olhos percebi q os poemas de Drummond são profundos.. nunca parei p/ analisar dessa forma..
Amei o video, não conhecia a musica, mas caiu certinho..muito emocionant msm..
Adorei o post!!! Parabéns!!!
Bjs
Olá vim aqui retribuir sua visita lá no Skoob, adorei o post, sou muito fã de Drummond assim como da Avril, você fez um post incrível misturando esse dois talentos de épocas e gêneros distintos, parabéns.
ResponderExcluirSe gosta de poesia dá uma passadinha lá no meu blog.
Beijos
http://visoespoeticas-br.blogspot.com.br/