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segunda-feira, 15 de abril de 2013

As Pedras Não Morrem - Miriam Mambrini





Sinopse: As pedras não morrem conta a história do estudante de Direito Gabriel, que ao comprar um computador XT usado descobre o diário de Irene, uma desconhecida que aos poucos vai se tornando muito íntima. O mistério envolvendo Irene e Gabriel é o fio condutor da novela de Miriam MambriniNo diário, intitulado Máscara, Gabriel percebe o quanto Irene é moça introspectiva e sensível, quase trágica, fã do poeta Ricardo Reis e extremamente interessada em um objeto misterioso, a máscara mortuária de sua avó, presente deixado a ela assim como uma caixa com pedras semipreciosas
Paginas: 160
Editora: Bom Texto

As Pedras Não Morrem no ensino fundamental e ele foi tema de uma paródia da minha equipe na 2ª Gincana Literária da E. E. Gustavo Freire, que foi sucesso, por isso esse livro ainda está tão marcado na minha memória, não consigo me esquecer da paródia musical que fizemos: “Gabriel era um menino comprou um computador, era um velho XT, segredos encontrou, e quando chegou em casa ele olhou, lá havia um diário que uma menina montou.”  

Mas deixando um pouco de lado a nostalgia, é exatamente disso que o livro fala. Da história de Gabriel,  que comprou um computador em um brechó, e nele encontrou registradas todas as lembranças de sua antiga dona. O diário de Irene contava todas as suas frustrações após a morte de seu pai. Irene o intitulou de "Máscara" porque encontrou a mascará mortuária de sua avó, cujas feições faziam-na lembrar de si mesma, devido as covinhas de seu rosto ao sorrir, além de ter muitas outras coisas  em comum com está de quem herdará até mesmo o nome de Irene.

Gabriel leu todas as experiências que Irene contava em seu diário, isso fez com que ela se tornasse parte de sua vida, mesmo sem que ela soubesse de sua existência, ele a conhecia melhor do que qualquer pessoa, conhecia seus dramas e se identificava com eles.   

E então todas as coisas que Irene e Gabriel tinham em comum despertaram nele a vontade de conhecer pessoalmente a dona de todas aquelas lembranças, o desejo de se ver diante daquela que ele a cada dia aprendera a amar.

O final do livro foi muito diferente de tudo o que eu esperei(e de tudo o que qualquer um poderia esperar), a reviravolta que acontece é surpreendente, e contraria tudo aquilo que o livro da a entender ao longo do seu desenvolvimento.

Eu indico o livro para quem goste do gênero de literatura juvenil.


Nota:





9 comentários:

  1. Oi, Karol.
    Que legal a paródia do livro, se com ela fiquei interessada em conhecer a história... com o que contou sobre o livro fiquei ainda mais, como adoro literatura juvenil, vou querer ler esse :D

    Beigos,
    Maura - Blog da /mauraparvatis.

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  2. Adorei a tua resenha... devo admitir que não conhecia o livro, mas com certeza fiquei com vontade de ler...
    O título me lembrou de uma música de Raul seixas... "Medo da chuva"
    Acho que foi mais por isso que fiquei com vontade de ler :D

    Beijos,
    Carol e seus livros.

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    1. Oi Carol, o livro não é muito conhecido mesmo não, mas é ótimo! Ah de fato, lembra mesmo. Eu ainda não tinha parado pra pensar nisso rsrsrsr. Bjs...

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  3. Ainda não conhecia o livro, mas acho que não o leria.
    Não chamou a minha atenção.

    BjO
    http://www.the-sook.blogspot.com.br/

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    1. Olá! Esse livro para mim tem algo de especial, embora seja pouco conhecido ele é um tanto original,estamos acostumados a ver histórias de diários sendo escritos, mas nunca vemos o que acontece quando alguém os encontra.
      Bjs...

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  4. Oi,Karol!

    Eu nãoo conhecia o livro, mas gostei muito do nome. A premissa parece bem legal também. Se um dia eu tiver a oportunidade, com certeza eu o lerei. A paródia ficou bem legal!

    Bjs!
    Zilda
    http://www.cacholaliteraria.com.br

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    1. Olá... Realmente o livro não é muito conhecido não, se eu não tivesse esbarrado nele na biblioteca da escola talvez nem soubesse de sua existência. Mas a história é bem legal, assim como o titulo.
      Bjs...

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  5. eu gosto muito do livro as pedra nao morrem

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