Anna e o Beijo Francês - Stephanie Perkins

Editora: Novo Conceito

Páginas: 288

Sinopse: Anna Oliphant tem grandes planos para seu último ano em Atlanta: sair com sua melhor amiga, Bridgette, e flertar com seus colegas no Midtown Royal 14 multiplex. Então ela não fica muito feliz quando o pai a envia para um internato em Paris. No entanto, as coisas começam a melhorar quando ela conhece Étienne St. Clair, um lindo garoto -que tem namorada. Ele e Anna a se tornam amigos mais próximos e as coisas ficam infinitamente mais complicadas. Anna vai conseguir um beijo francês? Ou algumas coisas não estão destinadas a acontecer? 

Anna acaba de chegar a Paris e por mais incrível que pareça esse não era o lugar que ela queria estar. Ela queria Atlanta, queria Bridgette (a melhor amiga), queria o Royal Midtown 14 multiplex (um cinema) e queria muito Toph, o cara lindo que trabalha junto com ela. Mas graças ao pai, um escritor de livros sobre pessoas com bons valores americanos que se apaixonam e contraem doenças fatais (quando li isso lembrei do Nicholas Sparks) ela vai passar um ano inteiro em Paris, no inicio ela só pensa no que está perdendo, mas ao longo do livro Anna percebe que está ganhando muitas coisas, novos amigos... E quem sabe um amor...

A personagem principal não sabe quase nada sobre Paris e infelizmente leva várias páginas para que ela seja apresentada as belezas do lugar. Mas tudo bem, já que ela tem um guia encantador chamado Étienne St. Clair (suspiros), um garoto super fofo que se torna grande companheiro da nossa protagonista. Há momentos muito fofos e divertidos entre os dois.

Eu comecei a ler “Anna e o Beijo Francês” por causa do nome da personagem principal. Eu já havia lido livros onde as personagens são “Ana” ou “Gabriela”, mas nunca uma “Anna” ou uma “Gabriella”, estão quando vi esse livro pensei grande chance! J Lembrando que se vocês conhecem algum livro onde a personagem seja Gabriella com 2 “l” me avisem hehe... Acham o motivo muito estranho??? Eu espero que não rs.

Essa história leve e super divertida, os personagens são cativantes, só dois que não me agradaram tanto. A narração é em primeira pessoa e é carregada com os medos, alegrias e preocupações de Anna.

Houve uma cena que ela me irritou muito, porque não viu como a situação que estava acontecendo era super semelhante a uma que ela já havia vivido, só que com papeis trocados (se eu falar muito vou soltar spoiler, então já chega dessa parte :P)...

A Stephanie Perkins dá visão para um lado de Paris que por vezes é esquecido, vemos a Paris dos cinemas, que é tão encantadora quanto à dos apaixonados rsrs. Gostei muito também da forma que ela fez seus personagens crescerem, enfrentarem seus medos, partirem para a próxima, enfim, amadurecerem.

A diagramação do livro é bem legal, assim como a capa.

Quando terminei o livro classifiquei no Skoob como 3 estrelas, mas agora relembrando, não entendo o motivo para tal classificação... Não lembro sei se eu esperava mais alguma coisa ou se foram por causa de algumas passagens que me irritaram, pensei em mudar a classificação, mas resolvi manter já que o que vale é a primeira nota dada (talvez haja até uma lei sobre não mudar notas... o.O)

Indico “Anna e o Beijo Francês” para aqueles que gostam de chick-lits e para quem está naquela depressão pós-livro, pois é uma história bem gostosa de ler.

Imagens:

Escolhi 3 imagens que são importantes na história, a primeira é o cinema porque Anna é apaixonada pela sétima arte.

 A segunda é o Ponto Zero na França, há cenas lindas nesse lugar.

Minhas cena favorita acontece na Catedral Notre Dame. É simplesmente lido a parte da história que se passa aqui :)

Trechos:

“Eu olho para baixo e estou surpresa de me encontrar parada no meio de um pequeno círculo de pedra. No centro, diretamente no meio dos meus pés, está um octógono bronze e acobreado com uma estrela. Palavras estão gravadas na pedra em torno dele: POINT ZERO DES ROUTES DE FRANCE.

—Mademoiselle Oliphant. Isso se traduz para ‘Ponto Zero das ruas da França’. Em outras palavras, é o ponto em que todas as outras distâncias na França são calculadas — St. Clair limpa sua garganta. — É o começo de tudo.”

“Então ele começou a escrever esses romances ambientados numa pequena cidade da Geórgia, sobre pessoas com Bons Valores Americanos que se Apaixonam e, em seguida contraem Doenças potencialmente Fatais e Morrem.

Estou falando sério.”

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