Editora: Companhia das letras
Páginas: 304
Sinopse: Com sua rara habilidade de trazer até o presente o sentimento vivo do passado, Ana Miranda, que já recriou no premiado Boca do Inferno as aventuras do inquieto Gregório de Matos na Bahia do século XVII, debruça-se neste livro sobre a vida e a obra de Augusto dos Anjos (1884-1914), o poeta que surpreendeu nosso mundo literário ao misturar a objetividade do cientificismo com os mais profundos sentimentos do ser humano. Lastreada por uma ampla pesquisa histórica, a autora não só dá corpo poético às inquietações metafísicas que consumiam o jovem poeta, como traça um quadro impecável dos costumes e principais acontecimentos da época: os descaminhos da República, as disputas políticas, a Revolta da Chibata, a modernização do Rio de Janeiro, o duelo entre Olavo Bilac e Raul Pompéia, a onipresente influência francesa, etc. O resultado é um panorama vivo de um dos momentos mais fascinantes de nossa história recente, numa obra literária instigante e memorável.
Primeiro quero pedir desculpas pelo tempo que me ausentei (estou tendo aula no domingo,buáá). Prometo fazer ao menos um post por semana.
O livro conta a história de Augusto dos Anjos, poeta pré-modernista brasileiro, nele pude entender porque a poesia do A. dos Anjos é tão "macabra". Para quem já leu um dos seus poemas ou viu minha resenha do livro EU e não entendeu o porquê de o poeta ser assim esta é uma boa oportunidade.
A última quimera não é uma simples biografia, ela nos mostra Augusto de uma forma mais humana, explica em parte sua alma amargurada e ao mesmo tempo nos mostra um enredo irreal, onde o narrador é amigo intimo de Augusto e ao mesmo tempo é apaixonado pela mulher do próprio, apesar de viver amasiado com uma mulher também fictícia de nome Camila.
"A última quimera" significa o último sonho, este titulo vem de um dos poemas do poeta.
Algo curioso que vi na obra que ela segue a ordem dos pensamentos do narrador, ora no presente, ora no passado. E ele termina com uma cena muito parecida com a cena inicial.
Tem uma escrita leve e facil de compreender.
Enquanto escrevo esta resenha me ocorre que ao comparar a história do livro com sua capa vejo um paradoxo, porque a capa é alegre e colorida, enquanto a história é triste.
No decorrer da narrativa vemos uma comparação entre Augusto e Olavo Bilac.
Uma última observação: Durante a vida de A. dos Anjos o livro "Eu" quase não foi vendido, mas após sua morte, ele foi reeditado como homenagem ao autor. Neste momento ele se torna o que sempre quis ser.
Espero que tenham gostado.
Olá, você saberia me informar onde posso encontrar esse livro para download? Preciso ler ele para o vestibular e ele está esgotado na minha cidade.
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