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domingo, 31 de julho de 2011

Duas espécies

Leya atendia mais uma cliente:
 -Posso trazê-lo de volta, mas se não ocorrer mudanças não garanto que ele continue.
 -Certo, tudo para que ele volte.
 -Não quero tudo, apenas o que combinamos, parte da sua energia para trazê-lo para você e o resto como pagamento!
 -Pode pegar! - Leya dá um breve sorriso e diz:
 - Segure esta pedra, é uma onix. - A mulher pegou a pedra e a segurou firme. Enquanto isso, Leya pegou um frasco e colocou outra onix bem menor dentro dele, ao fazer isso disse:
 - Arat Marrart Cue. - Um brilho suave passou da primeira pedra para a outra. - Você se sentirá fraca por algumas horas mas ao cair da noite estarás bem novamente. Faças tudo como combinado e boa sorte em mantê-lo.
 -Obrigada. - Ao dizer isso saiu do pequeno apartamento, que era mais um escritório.
Leya foi para a cozinha preparar um lanche, quando o fazia uma gota de água caiu em sua mão. Olhou para cima: infiltração.
***
 -Sim?
 -Oi Charlie, será que você poderia me fazer um favor?
 -O que é agora Francisco?
 -Infiltração no 207, como uma mão lava a outra, você concerta a infiltração e eu arranjo seus petiscos da meia noite. Como sabe minha mulher trabalha no hospital...
 -Certo!
 -Ótimo. Até mais.
***
 Eram seis horas, o sol tinha acabado de se pôr, batem na porta de Leya, quando ela atende vê um homem alto, de pele pálida, ombros largos. Ele a encarou tinha olhos verdes, ele era tão belo que ela perdeu o folego por um momento. 
 -Oi, eu sou o Charlie, do 204, eu vim olhar a infiltração.- Leya teve uma breve visão do porteiro entregando algo ao Charlie
 -O que ele está te dando em troca?
 -Como? - Ele ficou surpreso como ela sabia disso. Percebendo que não devia ter falado aquilo ela finge que estava brincando.
 -Ele só pode ter te subornado para que tenha aceito este trabalho. - Finaliza com um sorrisinho.
 -Ah! Entendi - Sorriu, antes ele só foi ali por causa do trato com o porteiro, mas a loira de olhos dourados chamou sua atenção. - Onde é a infiltração?
 - Entre, é na cozinha. - Enquanto caminhavam, os dois sentiram uma onda de energia muito forte. 
  Charlie usou sua visão avançada para examinar o teto, sem esquecer a presença da loira atrás dele. Ele se virou:
 -Não é nada sério, posso vir amanhã para consertar?
 -Claro. Mas como você sabe disso só olhando...
  Ele não respondeu, algo o puxava para ela e os dois se beijaram. Charlie começou a beijar o pescoço de Leya, sentia a veia pulsando, mordeu-a. Por um instante ela não sentiu, mas ao sentir disse alto:
 -Asfet Varep. - Raios azuis sairam das mão dela e o jogaram no chão paralisado. - Seu vampiro idiota! Como ousa me morder? - Ela abriu o armário da cozinha e pegou um frasco com uma luz verde derramou o conteúdo sobre a mordia que se curou rapidamente.
 -O engraçado é que temos algo em comum... - ela se aproximou de Charlie e deu um beijo na boca dele. - Talvez nós nos encontremos nos séculos que viram. Eu espero que sim. Até breve.- Charlie ainda paralisado vensdo Leya indo embora pensou: "Sim, até breve".

Um comentário:

  1. Oi Linda,
    Vi seu comentário lá no blog sobre a promoção da Anna e o beijo francês. Não precisa preencher de novo eu já arrumei, obrigado por avisar e ainda bem que você se ligou eheh..senão ia desconsiderar. Pode ficar tranquila. E boa sorte.
    Bjks
    Raquel Machado
    Leitura Kriativa

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