Editora:
Novo Século
Páginas:
139
Sinopse:
Nos Bastidores do Poder. Mordomo da
casa mais poderosa do mundo por mais de trinta anos, Eugene Allen serviu a oito
presidentes, de Truman a Reagan. Sua presença foi um símbolo de segregação
racial. Eugene, tão próximo dos homens mais poderosos do mundo e ao mesmo tempo
tão distante do poder, vivia as dificuldades e restrições impostas à população
negra devido a segregação racial. Pouco antes de falecer, já abatido, se
orgulhou e chorou durante a posse daquele que foi o primeiro presidente negro
dos Estados Unidos da América.
Palavras:
Faz menos de uma hora
que terminei de ler O Mordomo da Casa Branca e decidi escrever a
resenha assim que assimilei seu termino. Eu não sabia muito bem o que iria
encontrar quando comecei, afinal não havia lido resenhas e ainda não vi o filme
homônimo. Mas obviamente eu já tinha ideia do teria o enredo pela sinopse, afinal não o requisitei aleatoriamente, eu já estava curiosa desde as primeiras divulgações.
Temos o prefácio do
diretor Lee
Daniels nos introduzindo ao livro, mas mostrando que ele e o filme
apesar de terem o
mordomo como semelhança, possuem muitas diferenças, e que ambos são
mais que dignos de atenção.
Wil Haygood,
jornalista, que nos conta como surgiu a ideia de um artigo e como essa ideia o
levou a conhecer Eugene Allen, um negro que sempre esteve à beira do poder, em
épocas onde os negros sofriam horrores nas mãos de seus compatriotas, os
brancos, em uma região (sul) dominada pelo preconceito. Vemos o que
Gene viveu nos trinta anos de serviços na Casa Branca até seus sentimentos com a
candidatura e eleição de Obama. Mas vamos além e conhecemos um pouco sobre Helene,
sua companheira de longas décadas e a lealdade de um para com o outro.
Mais adiante há uma
espécie de retrospectiva da história dos negros no cinema, até chegar a como foi
produzido o filme e quais dificuldades os produtores, diretores, atores e
demais participantes tiveram que enfrentar e o que os motivou a continuar com o
projeto.
Finalizando, temos
breves resumos sobre cinco dos presidentes com os quais Gene
trabalhou e suas relações com os movimentos negros.
Quem me conhece e já leu
outras resenhas minhas deve ter percebido que eu não sou fã e tenho várias
aversões às narrativas
muito extensas e sem muita interação entre os participantes das
histórias. Mas O
mordomo da Casa Branca fugiu a essa "regra".
Porque ele é praticamente todo narrado em primeira pessoa pelo Wil (autor/jornalista)
que vez ou outra acrescentava uma fala das pessoas ou ainda citava algo
relacionado ao assunto; e mesmo assim foi uma leitura deliciosa e extremamente
prazerosa, não foi urgente, mas fluiu muito bem. (Por surpresas assim que defendo que não
devemos excluir um livro por não ser igual aos que já lemos). Os
capítulos são bem grandinhos, mas não me atrapalhei com eles.
Não há cenas fortes, mas
há passagens que são marcantes e inesquecíveis. Parece exagerado,
só que foi exatamente assim que me senti ao ler sobre como foi difícil na época
da guerra,
ou durante os movimentos pelos direitos civis, ou ainda depois do assassinato
de J. F. Kennedy.
Eugene foi um personagem
(pessoa) encantador (a) e Helene foi aquele tipo que te cativa antes
mesmo da primeira palavra ser dita. Charles filho do casal pouco é retratado.
Os atores
que se dedicaram ao projeto são retratados de forma bem humana, mesmo que não seja
o foco. (Falerei
mais deles depois de ver o filme em um post especial)

Eu poderia falar mais,
mas prefiro convidar todos a lerem, pois é uma história tocante, mas não lhe
levará as lágrimas, lhe levará a pensar.
No mais, estou bem
contente por ter conhecido a história do Gene e quero muito poder em
breve ver o filme. Assim que conseguir prometo (promessa é dívida!) que farei
um post falando mais sobre ambos, mas já sei que o elenco é muito bom e que
estava motivado e dedicado.
Imagens e Trechos:
“Um dos dons únicos de Eugene Allen como mordomo da Casa
Branca – e ele parecia ganhar mais respeito a cada nova administração – era sua
habilidade de improvisar. [...] estava preocupado principalmente com os filhos
do presidente, John e Caroline.”
“– É aniversário do Gene também! – gritava a primeira-dama
Betty Ford quando trazia o bolo para fazer a surpresa a seu marido.”
“– Sou apaixonado pela questão racial da América – disse
ele. – E achei que esse filme poderia ser um jeito de cobrir a história dos
afro-americanos, de Jim Crow a Obama. Pensei que poderia ser um filme épico sobre
etnias.”
Oi Aninha,
ResponderExcluirtudo bem?
Sabe o que chamou minha atenção??? Não foi o mordomo, risos.. e sim o contexto histórico, a matéria História sempre foi a minha preferida na escola. Poder conhecer a história por trás dos olhos de alguém que estava lá, viveu a situação, é fascinante!!!!!
Quero muito ler!!!!!
Sabe, gostei muito da forma como desenvolveu essa resenha. E eu adoro livros que me questionam.
beijinhos.
cila-leitora voraz
http://cantinhoparaleitura.blogspot.com.br/
Hey Cila! Eu também sempre gostei (e ainda gosto) de história e quando conheci a sinopse desse livro me obriguei a solicitá-lo. E como você gosta de história é mega recomendado que leia, pois ele conta como Gene via e agia sobre os grandes fatos, como o filme retratou tudo e na parte dos presidentes vemos como eles agiram.
ExcluirOi Anna!
ResponderExcluirEu ainda não li o livro nem vi o filme, mas quero ler ou assistir. Como já comentaram, eu também gosto de história, e acho que livros e filmes assim são uma ótima maneira de aprender.
Beijos,
Sora - Meu Jardim de Livros
Ele é ótimo para despertar nosso interesse pela história dos negros norte americanos, mas para conhecermos bem afundo mesmo só pesquisando mais.
ExcluirOi Anna!
ResponderExcluirÉ a primeira vez que leio algo a repeito do livro, pois até o momento eu não conhecia a obra. Achei bem peculiar a história, e acredito que por ser algo diferente do que eu costumo ler, acho que talvez irei gostar. :)
Beijos
http://www.daimaginacaoaescrita.com/
Oie! É um prazer te apresentar a essa história e eu espero que gostes mesmo!
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